Conduzir ou ser conduzido?

É preciso que a nossa sociedade e as organizações dos trabalhadores sejam menos condescendentes com a corrupção.

Entendemos que não foram os últimos governos que inventaram a corrupção, como a mídia e os setores mais conservadores vêm divulgando. A corrupção é uma doença social crônica que precisamos combater, independentemente de partidos e em qualquer setor da nossa sociedade.

Tivemos avanços sociais importantes nos últimos anos. Mas nem por isso devemos isentar o governo atual da responsabilidade pela continuação desse problema que afeta todo o nosso país. Em nome da governabilidade são feitas alianças que vêm infestadas de oportunistas que nos roubam as oportunidades de termos uma sociedade justa para todos.

Não podemos ser conduzidos, devemos assumir o desafio de conduzir os destinos do nosso país.

É hora dos movimentos sociais assumirem seu papel de protagonistas das mudanças desejadas pelos trabalhadores. Não podemos ficar esperando que nossas reivindicações sejam atendidas por esse governo. Temos que redescobrir as ruas para barrar as investidas dos setores conservadores e neoliberais, garantindo a ampliação dos direitos já conquistados e avançando na democratização do nosso país.