Este XXI Congresso Nacional dos Funcionários do BNB marcou pela intenção dos grupos presentes em construir um evento cordial (algo muito raro neste encontro). Havia uma nociva relação entre as Centrais Sindicais: A CUT, CTB e CSP – Conlutas.
A primeira, que é ligada ao PT, por ser grande maioria, controla o evento, ditando as regras. A segunda Central marca posição, ligada ao PC do B. A terceira não comparece, mas critica os resultados, e isso não ajuda. Mas o clima do Congresso não melhorou do nada (não sejamos ingênuos): a CUT e CTB se uniram para a campanha eleitoral do Sindicato do Ceará.
Dessa união, o grupo da CUT teve que ceder em parte: aceitando uma orientação (fora da minuta) para buscar a liberação dos diretores da AFBNB e buscar a liberação de, pelo menos, um diretor sindical por Estado. Cederam também para proibir que funcionários de outros bancos votem (Isso mesmo! E era um absurdo!).
Em relação ao nosso trabalho como representantes da base de Vitória da Conquista (Francisco, da agência Barra da Estiva; José Marcelo, da agência Itapetinga; e eu, do Domicílio Jurídico Vitória da Conquista), fizemos o possível para levar todas as demandas dos nossos representados. Neste sentido, foi um sucesso! Todas as nossas propostas foram aprovadas para incluir na minuta de reivindicações. Isso significa, tão somente, que o Banco lerá tudo que nossa base pediu.
Para que se torne realidade, é preciso que os bancários não terceirizem a luta para os sindicalistas: a luta é de todos! Sindicato nenhum é capaz de obter bons resultados sem a união dos bancários, que devem participar das assembleias e, caso preciso, aderir ao movimento grevista. Com a desculpa da crise – sabemos que ela não atingiu os bancos – eles vão oferecer muito pouco. Em troca, ofereceremos nossa resistência!
Rodrigo Maia – BNB/Vitória da Conquista