Se em 2015 tivemos que ir às ruas pela manutenção dos direitos dos trabalhadores, em defesa das empresas estatais, contra a política econômica do governo e a corrupção, este ano teremos que estar muito mais organizados e conscientes da necessidade de uma luta ainda maior para impedir que retrocessos aconteçam.
Apesar da saída do banqueiro do comando da economia, o novo ministro não demonstra nenhuma intenção de mudança de rumos. Ao contrario, já anunciou a intenção de aprofundar os ajustes fiscais, introduzindo as velhas receitas neoliberais prescritas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) de aumento de juros, retirada de direitos e superávit fiscal para engordar os lucros dos bancos.
Fragilizado pelos escândalos de corrupção e pela falta de apoio popular e político, o governo cede cada vez mais espaço para os oportunistas, criando uma lacuna política que esta sendo ocupada pela direita retrógrada – que chega ao absurdo de pedir intervenção militar.
Buscar o caminho para levar o pais ao desenvolvimento sustentável, respeitando os direitos dos trabalhadores e garantindo as condições mínimas necessárias para que cada cidadão tenha acesso a serviços públicos essenciais de boa qualidade, deve ser o objetivo de qualquer governo eleito pelo voto.
Os bancários, uma das categorias com maior organização nacional, terão um papel fundamental na mobilização dos trabalhadores para que em 2016 possamos construir um ano melhor para todos.
Veja Mais!
Violência contra mulher é física e social
" Só alcançaremos mudanças sociais com a participação ativa das mulheres "