A Caixa Econômica Federal recebeu, nesta quarta-feira (5), a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, para discutir as condições do projeto remoto (home office) e presencial dos seus empregados. Além disso a Comissão também levantado a importância de discutir e melhorar os protocolos de saúde e segurança nesse momento de pandemia.
A CEE/CEF, que assessora a Contraf-CUT, reivindica também a ampliação das medidas de proteção para que sejam efetivas para os empregados e as pessoas que moram com eles da contaminação de Covid-19. No início da pandemia foi negociado o home office para trabalhadores que coabitam com pessoas do grupo de risco. Entretanto, com a pressão e demanda da gestão da Caixa, isso foi acabando.
“A realidade pede que isso seja revisto, pois existem situações extremamente críticas e de altíssima vulnerabilidade. A implementação de protocolo considerando pessoas que coabitam com pessoas de grupo de risco garante qualidade da saúde e vida de milhares de colegas e familiares”, afirmou Fabiana.
“Há relatos de situações de colegas que coabitam com pais idosos e crônicos, com imunodeprimidos, que lutam contra o câncer, por exemplo, e que o isolamento social poderá significar a diferença entre continuar a proteger-se para viver ou morrer. Isso é urgente!”, completou Fabiana, ao explicar que a demanda foi apresentada no fim da tarde de terça-feira (5). “Aguardamos o retorno o quanto antes”, finalizou.
O banco aponta que tem realizado estudos sobre melhorias nos protocolos do trabalho presencial e com objetivo de manter um ambiente de trabalho equilibrado e, com o intuito de avançar na proteção aos empregados, suspenderá temporariamente o retorno ao trabalho presencial e analisa possíveis novos protocolos.
“É um importante passo pela proteção à saúde dos empregados e seus familiares contra a Covid-19”, comemorou Fabiana Uehara Proscholdt coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Informações da Contraf/Cut e Fenae