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Coronavírus evidencia a importância do fortalecimento da Caixa Econômica Federal

CEF/Vitória da Conquista
CEF/Vitória da Conquista
CEF/Vitória da Conquista

Uma cena que se repetiu nas agências da Caixa nesta segunda-feira (13): pessoas se aglomerando em filas em busca do Auxílio Emergencial.

Desde o início da crise do novo coronavírus no Brasil, o governo federal tem se mostrado ineficiente na condução de medidas que diminuam o impacto da doença na população. Após perder a batalha no Congresso – que aumentou o valor do benefício para R$600 – o governo Bolsonaro divulgou o cadastro da população, por meio do site e aplicativo, e o início do pagamento para o último dia 9. Contudo, muitas pessoas ainda possuem dúvidas sobre o processo. “Minha filha tentou fazer o cadastro no celular, mas estamos sem saber se deu certo e quando será depositado. Por isto estamos aqui procurando informação”, afirmou a autônoma Valdenice Ferreira.

A concentração de pessoas nas filas contraria a recomendação de isolamento social do Ministério da Saúde e cria um ambiente de propício à proliferação do Covid-19, pois não são respeitados os espaçamentos mínimos e muitas pessoas não utilizam máscara.

A Caixa Econômica Federal é um grande aliado da população para a aplicação de políticas públicas, todavia nos últimos anos o número de funcionários foi bastante reduzido pelos Planos de Desligamento Voluntários e hoje não possui um número de bancários adequado para suprir a demanda de atendimento.

“Mesmo com todos os ataques feitos pelo governo no sentido de enfraquecer a Caixa e depois privatizar como empresa ineficiente, toda vez que a instituição foi demandada em grades desafios conseguiu dar resposta a altura. Foi assim nos pagamentos do FGTS e tem sido assim durante essa pandemia, principalmente no cadastramento da população carente para receber o auxílio emergencial. Isso demonstra a importância da CEF e dos demais bancos públicos como importantes braços da União para alcançar os mais pobres em suas demandas sociais. As longas filas que vêm se formando do lado de fora das agências nesse período demonstra ineficiência do governo federal e dos poderes locais em passarem informações corretas e confiáveis e de atuarem no controle das aglomerações, além de evidenciar também que o excesso de demissões sem a contratação de novos funcionários tem prejudicado a população com a demora no atendimento e os bancários que estão sobrecarregados de trabalho”, considera Leonardo Viana, presidente do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região.

CEF/Itapetinga
CEF/Itapetinga

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