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Crise financeira atinge a CASSI

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A Cassi vem passando por uma grave situação financeira. O motivo é o aumento das despesas com assistência médica, hospitalar e ambulatorial, que vêm crescendo mais que a inflação, o reajuste salarial e os benefícios da aposentadoria.

Acontece que, em relação a Cassi, que tem seus recursos financeiros administrados pelo Banco do Brasil, a conta pode sobrar apenas para os bancários. O ônus pode recair no valor pago por cada associado, que é de 3% sobre a folha de pagamento e poderá sofrer reajuste, subindo para 4,5%, enquanto a taxa paga pelo banco permaneceria com o atual índice de 4,5%. Outro retrocesso para os trabalhadores é a possibilidade de fixação do pagamento de R$ 1.500 de franquia para internamento e o reajuste também nas coparticipações em consultas e procedimentos médicos.

Para minimizar os efeitos desta crise e seu impacto no bolso dos bancários, os diretores e conselheiros deliberativos eleitos da Cassi propõem que o Banco do Brasil faça aportes, sem aumentar o valor da contribuição dos seus associados, além de implantar o Modelo Integral à Saúde, através da Estratégia de Saúde da Família (ESF), já que hoje boa parte dos usuários da Cassi passa pelo transtorno de ser examinado, desnecessariamente, por vários médicos até chegar ao diagnóstico.

Para a diretora de Cultura e Formação Sindical, Larissa Couto, o bancário não pode assumir a responsabilidade financeira pelo problema sozinho. “Quem administra financeiramente a CASSI é o banco, então cabe a ele arcar com os custos da má gestão. Em busca de altos lucros, o BB impõe uma rotina estressante aos seus funcionários causando adoecimento, por isso não assumir esse ônus é inaceitável”, afirma a diretora.
Na última sexta-feira (13), os dirigentes da CASSI se reuniram com representantes de sindicatos e demais entidades para buscar iniciativas e novas propostas para a resolução da crise.

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