Através do seu presidente, Adilson Araújo, a CTB é uma das entidades que subscrevem o “superpedido” de impeachment de Bolsonaro que será protocolado nesta quarta-feira, 30 de junho, às 15h, na Câmara dos Deputados. A ação unifica o conjunto dos signatários de mais de uma centena de pedidos do gêneros já apresentados, agregando nas denúncia os crimes expostos pela CPI da covid no Senado, que teve seus trabalhos prorrogados por mais 90 dias neste terça (29).
Para reunir os mais de 120 pedidos de afastamento de Jair Bolsonaro, foi feita uma ampla articulação unindo os movimentos sociais, centrais sindicais, partidos progressistas, personalidades e políticos de diferentes matizes ideológicas e partidárias.
Expectativa de acolhimento
O protocolo do pedido será acompanhado de um ato com participação das lideranças políticas e sociais e aberto à participação popular, em Brasília, nesta quarta (30), às 14h. Para Tânia Maria de Oliveira, integrante da coordenação executiva da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, a expectativa é que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, aceite e acate o documento, pois não existe mais espaço para omissões.
“A expectativa é que o presidente da Câmara dos Deputados acolha o pedido de impeachment. Não tem mais espaço para ficar fingindo que as coisas não estão acontecendo. Que os crimes cometidos pelo presidente da República não estão sendo cometidos todos os dias, de forma reiterada e repetida. Noticiados no mundo inteiro, inclusive. Inúmeros crimes de responsabilidade. Não é possível que ele (Arthur Lira, presidente da Câmara) vá fingir que não está vendo ad aeternum.”
Fonte: CTB, com informações da RBA