Parece até piada. O presidente Temer é chamado de ladrão geral da República por Joesley Batista, outro ladrão confesso das verbas públicas no Brasil. Sem nenhum pudor, seguem trocando farpas, como se estivessem participando destes programas sensacionalistas apresentados nas tardes pelas TVs abertas brasileiras. Enquanto a delação premiada de Joesley, um dos grandes beneficiários do esquema de corrupção governamental, pode ser revista por omitir provas e corromper um membro da Procuradoria. A corrupção internacional para garantir as Olimpíadas no Rio de Janeiro, malas de dinheiro no apartamento de Geddel e as possíveis delações de Guido Mantega, Funaro e outros vão atropelando os noticiários. Ou seja, tema para os bizarros programas de televisão não vão faltar.
Diante de um quadro caótico, os poderes da República continuam agindo, sem o menor constrangimento, para que não aconteçam mudanças nas relações entre as instituições públicas e os interesses das corporações privadas dispostas a atuar ilicitamente para obter benefícios financeiros em sociedade com os políticos. As ações dos parlamentares aceitando publicamente a troca de emendas por votos para absolver Michel Temer, além do Ministro Gilmar Mendes liberando amigos corruptos, mostra claramente o uso dos cargos públicos, remunerados com os impostos de cada cidadão, sendo utilizado abertamente para obter benefícios pessoais.
Desde o regime militar, passando por Sarney, Collor, FHC, Lula, Dilma, e agora Temer nunca fomos tratados com respeito. Ou seja: de ladrão em ladrão o país vai perdendo a chance de oferecer para sua população um lugar onde as oportunidades de sobrevivência sejam iguais para todos e a justiça social não seja uma mera promessa que nunca será cumprida.
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