Home / Movimento Sindical / Debate sobre conjuntura abre a 23ª Conferência da Bahia e Sergipe

Debate sobre conjuntura abre a 23ª Conferência da Bahia e Sergipe

Começou a 23ª Conferência dos Bancários da Bahia e Sergipe. O evento foi aberto com um minuto de silêncio em homenagem às pessoas que morreram pelas complicações da covid-19 e a saudação de lideranças dos sindicatos e da Contraf, além da participação da secretária de Política para Mulheres da Bahia, Julieta Palmeira, que ressaltou a importância da contribuição dos bancários em defesa da equidade de gênero.

Os debates se iniciaram com a exposição do presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia e vereador de Salvador, Augusto Vasconcelos. Ele mostrou como a pandemia trouxe à luz a grande desigualdade no mundo, com o aumento do número de miseráveis, mas também dos bilionários. Isso é fruto do ultraliberalismo, que está sendo implementado também aqui no Brasil pelo governo Bolsonaro.

“Essa forma de gestão não deu certo em nenhuma parte do mundo e está sendo abandonada em várias partes do mundo, mas que o governo Bolsonaro insiste em adotar no Brasil. Precisamos denunciar esta política de destruição dos direitos da população mesmo diante de uma grave crise econômica e sanitária”, ressaltou Augusto.

Entre as consequências desta política estão o desemprego, a desindustrialização do país, o aumento dos combustíveis e gás de cozinha, a entrega das empresas públicas ao capital financeiro, além da destruição da legislação de proteção aos trabalhadores, como aconteceu nas reformas trabalhista e da previdência.

Segundo Augusto Vasconcelos, os trabalhadores precisam ficar atentos às manobras das empresas para burlar os direitos, como a contratação com pessoa jurídica. Isso já está acontecendo em alguns bancos e esta prática coloca em risco as conquistas da Convenção Coletiva dos Bancários, pois coloca no mesmo ambiente trabalhadores que não têm os mesmos direitos garantidos.

“Os bancos estão colocando um funcionário contra o outro, através do ranqueamento e a cobrança de metas. Isso acaba com a solidariedade entre os colegas no dia a dia e fragiliza a luta dos sindicatos, que são expoentes desta solidariedade. Precisamos estar atentos a estas questões para continuarmos unidos em defesa dos nossos direitos”, reforçou.

A 23ª Conferência segue com as mesas sobre a nova morfologia do trabalho no setor bancário e a organização da categoria diante da pandemia, além dos encontros por bancos na parte da tarde.

Fonte: FEEB/BA-SE.

Veja Mais!

21 de setembro, Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência

Categoria bancária comemora data junto com avanços na CCT: abono de ausência aos trabalhadores PcD …