No último dia 29 de janeiro, o Brasil celebrou o Dia da Visibilidade Trans. A data reafirma a importância da mobilização pela garantia de direitos e busca sensibilizar a sociedade para o reconhecimento das identidades de gênero, diante do preconceito da falta de oportunidades, da violência e da invisibilidade sofrida por essa população.
O Brasil, infelizmente, segue sendo o país que mais mata pessoas trans no mundo, uma liderança que se mantém desde que o ranking foi criado em 2008. Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), em 2021, foram 140 assassinatos. Além disso, dados da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) apontaram que, em 2020, apenas 13,9% das mulheres trans e travestis tinham emprego formal. Entre os homens trans, este percentual era de 59,4%.
Nos bancos, o movimento sindical tem como prioridade a mobilização por igualdade de oportunidades e a conscientização sobre questões de gênero. Em 2017, em mesa específica sobre Igualdade de Oportunidades com a Fenaban, os sindicatos conquistaram o uso do nome social no setor financeiro, com a alteração da identidade em crachás, e-mails, cartões de visita e portais internos.
Porém, ainda há muito que avançar. Neste Dia da Visibilidade Trans, o Sindicato convoca todas, todes e todos para a reflexão e a mobilização pela garantia da dignidade humana e de um país mais justo para as pessoas trans.
Fonte: Bancários BH e Região.