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Dia de negociação; categoria cobra proposta decente

Nesta terça 13 será realizada a sétima rodada de negociação e contra dados não há argumentos. O lucro dos bancos segue como o mais alto do país: R$ 29,7 bilhões somando somente o resultado dos cinco maiores (Itaú, Bradesco, Santader, BB e Caixa). Mesmo assim, nesse período fecharam juntos 13.606 postos de trabalho. Uma prática que faz com que as instituições financeiras ganhem cada vez mais com a sobrecarga de trabalho de seus funcionários. Menos bancários nas agências e mais clientes para atender: um quadro perverso para trabalhadores e clientes que engorda os cofres dos banqueiros.

“Vamos voltar para a mesa de negociação cobrando que a postura dos bancos mude e não imponham perdas à categoria, inclusive dos empregos, quando continuam ganhando tanto”, critica a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva, lembrando as duas propostas apresentadas até agora: índice de 6,5% mais abono de R$ 3.000, depois 7% mais R$ 3.300. “Esses reajustes salariais estão mais de 2% abaixo da inflação. E o abono, ao longo do ano reduz o poder de compra do trabalhador, além de não incidir sobre férias, 13º, FGTS, previdência”, explica Ivone.

A reunião terá início às 14h, em São Paulo, e os trabalhadores devem ficar atentos ao site e às redes sociais do Sindicato para ter informação quente e confiável.

“Se a Fenaban quer acabar com a greve, sabe exatamente o que fazer: trazer proposta com aumento digno para salários, PLR, proteção aos empregos, melhorias nas condições de trabalho, avanços na igualdade de oportunidades para mulheres, vale-refeição na licença-maternidade, auxílio-creche maior”, avisa a dirigente. “Os bancários também sabem o que fazer: se os bancos não fizerem uma boa proposta, só a luta te garante!”

Fonte: Bancários de São Paulo e Região

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