Aumento de impostos, de energia elétrica, de gasolina, e de todas as tarifas públicas, aliadas ao corte de direitos dos trabalhadores, privatização da CEF, redução de investimentos, e arrocho salarial são apenas algumas medidas impopulares anunciadas pela presidente Dilma, assim que assumiu o segundo mandato. Apesar de deixar quase todos os brasileiros revoltados, não é a primeira vez que isso acontece.
Collor, FHC e Lula, também fizeram a mesma coisa. Prometeram antes das eleições que iriam construir um Brasil com justiça social, anunciando nas campanhas eleitorais pacotes de bondades para conseguirem chegar ao poder. Assim que assumiram, alegando “ajustes” na economia, traíram os compromissos de campanha, ou seja, no início do governo todos agiram da mesma forma.
O filósofo Italiano Maquiavel, em seu livro “O Príncipe”, aconselha aqueles governantes que chegaram ao poder pela força, a fazer o mal de uma só vez, e o bem em gotas. É o que vem sendo feito seguidamente pelos nossos governantes. A diferença, é que essa recomendação não deve ser aplicada por governos eleitos democraticamente pelo voto popular. Esses, por terem espaço para publicamente anunciar seus planos, teriam uma responsabilidade com a ética e o respeito ao voto.
É preciso mudança e respeito ao cidadão que paga os impostos e os salários desses mesmos políticos. São urgentes as reformas no sistema com uma intensa participação popular para impedir que as mentiras de campanha continuem sendo usadas como propaganda apenas para garantir o sucesso eleitoral.