Rodrigo Maia
BNB/Vitória Conquista e diretor de Assuntos Jurídicos do SEEB/VCR
As negociações com o BNB, até o momento, não têm gerado nenhum resultado concreto. Vale lembrar que o Sindicato de Vitória da Conquista, desde o ano passado, tem participado diretamente das negociações. É preciso reconhecer que o banco tem se mostrado aberto a se encontrar com os representantes dos funcionários e ouvir as reivindicações. Mas, para que não fique apenas nas boas intenções, é preciso que a categoria dê o devido respaldo mostrando sua força e coragem, caso o banco não apresente uma contraproposta justa na reunião marcada para o dia 28, em Fortaleza. Estamos priorizando a questão do PCR e da Isonomia (esta repercute em várias cláusulas), além da transparência das próprias negociações e maior PLR Social. O Sindicato tem participado dos eventos oficiais das negociações e da geração da minuta à interlocução direta com o Banco. Está chegando a vez de todos os bancários e bancárias do BNB demonstrarem também a importância de seu papel individual nesta luta coletiva. Contamos com todos!
Larissa Couto
BB/Vitória da Conquista e diretora de Cultura e Formação Sindical do SEEB/VCR
As negociações específicas do BB tem sido frustrantes, já que o banco apresentou lucros recordes. Na primeira rodada, os representantes do banco informaram que não têm previsão de reposição das vagas abertas no Programa de Aposentadoria, demonstrando intransigência e obrigando o atual quadro a aumentar a carga de trabalho. Outra reivindicação importante é sobre a transparência nos processos de nomeação de cargos comissionados, uma vez que a credibilidade das seleções internas fica em risco sem a devida transparência. E a pauta mais preocupante é sobre a CASSI, pois o banco ainda não sinalizou melhorias mesmo com pedido de medidas emergenciais feitas pelo movimento sindical. A expectativa é que o banco apresente disposição para acolher nossas reivindicações e seja mais objetivo apresentando propostas concretas de melhorias, até pra justificar e recompensar os altos lucros. Convocamos todos os funcionários a participarem desse momento de luta assumindo a responsabilidade e construindo uma greve forte.
Rone Von Pales
Bradesco/Vitória da Conquista e diretor de Administração, Patrimônio e Informática do SEEB/VCR
Todas as perspectivas apontam para uma negociação difícil e prolongada, haja vista o caos que se encontra o nosso país, face a crise não só econômica como também política. A forma descabida com que o governo tem negociado com os funcionários públicos federais (INSS, universidades Federais, Correios) nos leva a crer que teremos uma greve prolongada, que exigirá de cada um de nós, enquanto categoria bancária, uma coesão e envolvimento maior de cada bancário, inclusive no que for deliberado na assembléia. Portanto todos estão convocados a se envolver e participar desta luta que é de todos.
Sócrathis Aguiar
Itaú/São Geraldo e diretor de Aposentados e Assuntos Previdenciários do SEEB/VCR
As negociações de forma geral não avançaram. Apesar das várias rodadas de negociações para tratar de temas específicos de forma separada, não houve propostas ou mesmo a sinalização de uma contraproposta de reajuste salarial satisfatório. As mesas da CEF, BB e BNB tampouco avançaram. A desculpa da crise não cola mais, os bancos sempre lucram em qualquer momento e tem condições de oferecer, não só melhores salários, mas garantir o emprego, melhorar a segurança e fazer novas contratações. É importante que o bancário entenda seu papel na luta. Somente uma mobilização forte é capaz de arrancar uma proposta decente e quanto antes o movimento se intensificar, reduzindo a quantidade de negócios, os banqueiros nos trarão uma proposta melhor. Tudo indica que o caminho é a greve.