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Doenças ocupacionais: a prevenção é a sua maior aliada

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Não é novidade que a busca desenfreada por lucros dos bancos é sustentada às custas da saúde da classe trabalhadora.
Somente no ano de 2016, na base territorial do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, foram emitidas aproximadamente 70 Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT) de bancárias e bancários acometidos por doenças ocupacionais, como lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho – LER/DORT.
Os agentes causais das doenças profissionais são identificados nos próprios locais de trabalho, o que deveria levar os bancos a adotarem ações preventivas, como por exemplo, estudos e modificações ergonômica, implantação de programas de ginástica laboral, eliminação da pressão e da sobrecarga.
Outro fator agravante nos bancos é a infraestrutura de trabalho oferecida à categoria. “O principal muitas vezes nos falta. Infelizmente, o mobiliário e equipamentos de trabalho não são alinhados às necessidades dos funcionários. O maior compromisso dos bancos ainda é em produzir, produzir e produzir”, relata o bancário do Bradesco Marcos Antônio Dias, diagnosticado com doença ocupacional desde o ano 2000.
Com toda omissão dos empregadores, o mais indicado é que dores e desconfortos não passem despercebidos. É preciso procurar um médico assim que os sintomas começarem a ser percebidos, além disso, alguns cuidados devem fazer parte da rotina. “As doenças ocupacionais como LER/DORT são justificadas pelo número de repetições em um curto período de tempo. Então, se reduzimos a repetição na ocupação, com a orientação para que o trabalhador esteja frequentemente trocando funções – para evitar o trabalho mecânico -, juntamente com a mudança ergonômica e do mobiliário e com a prática de atividade física – para aumentar o metabolismo do corpo e proporcionar a renovação das células -, se torna possível avançar na prevenção dessas doenças e buscar melhores condições de trabalho”, pontua Fhelício Viana, fisioterapeuta.

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