Por Alex Leite, diretor de Imprensa e Comunicação.
A proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos aconteceu em 1948, pela Assembleia Geral das Nações Unidas. De acordo com o documento, todos os seres humanos têm direito à vida, liberdade, igualdade, fraternidade, tolerância, não-discriminação, segurança; proibição da escravidão e da tortura; acesso à justiça, devido processo legal e presunção de inocência; respeito à privacidade e à intimidade; direito de ir e vir, direito de asilo e de nacionalidade; liberdade de pensamento, consciência, religião, opinião, expressão, reunião e associação; direitos políticos, econômicos e sociais; direito ao trabalho, direitos sindicais e proteção contra o desemprego; direito à educação e à cultura. Infelizmente, na maioria dos países, estes direitos nunca foram respeitados ou vêm sendo terrivelmente atacados.
No Brasil, com a eleição de Bolsonaro e sua “tropa”, o cenário tem ficado cada vez pior. Sem nenhum constrangimento, o presidente tem atacado de forma explícita, deselegante e perniciosa as populações mais carentes, os indígenas, os quilombolas, além das diversidades religiosas e de gênero – isso sem falar das atrocidades contra os trabalhadores.
Se a Declaração deveria servir para nortear o comportamento principalmente daqueles que elaboram as políticas para que os povos possam viver bem e em paz, no Brasil temos os inimigos do bem-estar no poder.
Não podemos aceitar passivamente que em tão pouco tempo tenhamos retroagido nas conquistas que levamos anos para alcançar.