Por Alex Leite, diretor de Imprensa e Comunicação.
Nascido com a expansão do capitalismo, no século XVII, o sindicalismo surge da união dos trabalhadores para combater a superexploração e reivindicar emprego, salário, condições salubres de trabalho e combater a mais-valia.
Um sindicato tem o papel de organizar e defender os interesses da sua categoria profissional, representar o associado como substituto processual, negociar coletivamente podendo, para tanto, promover mobilizações com a aprovação dos trabalhadores, a exemplo das greves e outros movimentos, em caso de recusa do patronato às reivindicações.
O movimento sindical também tem o papel fundamental de lutar por justiça social, o que pressupõe participar e influenciar as decisões e processos políticos que garantam a igualdade de direitos, de distribuição da riqueza e que exista garantia de dignidade ao trabalhador tanto na sua vida laboral quanto na aposentadoria.
Para que isso aconteça, é importante despertar na classe trabalhadora a consciência de classe, com o propósito de desenvolver a união e a solidariedade, superando a visão restritiva da categoria profissional à pauta econômica.
Em uma conjuntura de retirada de direitos, de ataques à democracia em vários países e a chegada dos oportunistas ao poder, defendendo apenas os interesses pessoais e, principalmente, dos poucos que detêm as fortunas mundiais, os sindicatos têm a função essencial de resistir às políticas de precarização e destruição de tudo que foi conquistado com muita luta, organização e transparência.