O dia 22 de julho uma mobilização vai unir empregados da ativa, aposentados e pensionistas da Caixa em todo o país na defesa do plano de saúde. Na próxima terça (22), toda a rede Caixa deverá interromper qualquer venda, e os departamentos ficarão sem entregar qualquer contrato, como forma de pressionar a gestão do banco a manter um modelo de custeio justo e solidário, sem qualquer reajuste nas mensalidades, em contraposição ao modelo que a direção da Caixa tenta impor.
Os custos das mensalidades do Saúde Caixa estão sufocando as empregadas e empregados, que, em 2024, arcaram com 45,4% das despesas do plano de saúde. O percentual pago pela Caixa (54,6%) está muito abaixo dos 70% definidos no Acordo Coletivo específico do plano, e também o percentual permitido pela resolução 52 da CGPAR. Isso acontece porque o banco diz que o valor que gasta com a saúde de seus empregados alcança os 6,5% da folha salarial, limite imposto pelo próprio banco em seu Estatuto Social. Como a inflação dos custos médicos sobe mais do que os salários do pessoal da Caixa, se o banco não acabar com esse limite de gastos com a saúde de seus empregados, o percentual a ser pago pelos trabalhadores tende a aumentar ainda mais.
As negociações do Saúde Caixa começam agora, nesta terceira semana de julho e, em toda a história, empregadas e empregados da Caixa só conseguiram obter avanços em direitos com mobilização. Foi assim, há 40 anos, quando conquistaram redução de jornada de trabalho para 6 horas diárias e passaram a ser reconhecidos como bancários, obtendo, assim, outros direitos da categoria que nos eram negados anteriormente.
Contamos com a participação de todos nas atividades que serão realizadas pelo SEEB/VCR nesta data!