Os empregados Caixa vivem uma realidade de constante adoecimento. Uma pesquisa da Fenae revelou que no ano passado, 42% dos trabalhadores afirmaram ter problemas de saúde associados à atividade que desempenham no banco, sendo 75% relacionados à saúde mental.
O levantamento mostra que não houve melhora em comparação aos anos anteriores. Pelo contrário. As doenças psicológicas aumentaram. Ainda segundo a pesquisa, 34% dos empregados fazem ou fizeram acompanhamento psiquiátrico. Destes, 65% procuraram tratamento por conta de questões profissionais.
Com os dados, é possível concluir que existe a necessidade de diagnosticar não somente transtornos, mas também entender fatores sociais que estão relacionados à iminência do adoecimento mental no banco.
A pressão pelo cumprimento de metas e o assédio têm provocado aumento de depressão, ansiedade, síndrome de Burnout e síndrome do pânico, doenças que mais apareceram entres os empregados da Caixa. Os relatos revelam adoecimento sistemático provocado por uma imposição da direção do banco que só pune, sem se importar com o sofrimento do trabalhador.
Fonte: SBBA