Confira a avaliação dos diretores que participaram do evento representando a base de Conquista e região.
Paulo Barrocas
Presidente do SEEB/VCR
O Encontro Nacional dos Funcionários do BB, que aconteceu neste final de semana, começou com a análise de conjuntura e a apresentação de teses, e o que mais se ouviu foi que é preciso ter unidade para enfrentar os grandes desafios que os bancários e a classe trabalhadora terão que enfrentar diante de um quadro de crise econômica e política. Teremos que lutar para garantir nossos direitos já conquistados e avançar ainda mais nas melhorias das condições de trabalho. Nas discussões em grupo foram tiradas as pautas que serão entregues à direção do banco.
Cassi – Foi a prioridade do congresso devido às dificuldades que o plano e seus usuários vêm enfrentando. Foi consenso que o problema tem a ver com o achatamento dos salários dos funcionários, e que a solução tem que ocorrer na mesa de negociação.
Previ – Foram feitas exigências para que os superávits do plano de previdência sejam investidos na melhoria dos benefícios, além do fim do voto de minerva no conselho deliberativo e a implantação do teto para benefícios, entre outros.
Remuneração e condições de trabalho – Valorização do piso. Para o PCR, a luta pela implantação do salário mínimo do DIEESE , interstício de 6% na tabela de antiguidade e valor maior das letras de carreira de mérito e tempo menor para evolução. Será intensificada a luta por melhorias, além da busca por processo de seleção interno para as promoções para evitar os descomissionamentos.
Sistema financeiro nacional – Foi destacado o fortalecimento do Banco do Brasil como banco público, focado também no desenvolvimento econômico e social do país.
Organização – Foi reforçada a importância da unidade da categoria com uma campanha unificada e mesa de negociação única, bem como reuniões especificas com a direção do BB.
Daniele Couto
Bancária da Caixa Econômica Federal e diretora da Federação BA/SE
Neste 31º Conecef, baseadas no slogan “Unidade para conquistar”, as discussões foram pautadas realmente com intuito de unificar nossas forças, como bancários da Caixa de todo o país. Como principais pontos das reivindicações específicas, iremos lutar por melhores condições de trabalho, mais contratações, fim do programa Gestão de Desempenho de Pessoas, combate a metas abusivas e defesa da isonomia. Defendemos, ainda, a formação de um Fórum Nacional em Defesa da Funcef, buscando a ampliação da democratização no fundo de pensão.
Outro ponto positivo, e expressivo para toda a categoria, foi termos conseguido incluir na pauta reivindicações da nossa base o abono dos dois dias parados contra a terceirização e em defesa da Caixa 100% pública. Essa conquista, a meu ver, só demonstra o quanto há força no nosso Sindicato e que, sim, podemos ter voz nesses encontros nacionais também. Precisamos estar bem solidificados, bancários de bancos públicos e privados, unidos em prol de melhorias nas condições de trabalho e contra os abusos que já se incorporaram às rotinas diárias dos bancários.
Além disso, nossas reivindicações específicas da Caixa estão alinhadas com as reivindicações de toda a categoria bancária e, também, de todos os trabalhadores, na medida em que discutimos e definimos, no CONECEF, pautas de luta contra as diversas medidas de retirada de direito trabalhistas que estão querendo nos impor.