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Enfrentar o retrocesso

Só agora a presidente Dilma assumiu que a crise é mais grave do que ela anunciava na campanha eleitoral. Como saída, o governo – com o apoio do Congresso – continua apostando na velha formula de reduzir o papel do estado, com a redução dos gastos sociais na previdência publica e nos investimentos em educação, saúde e moradia. Por outro lado, ataca os direitos dos trabalhadores visando reduzir o custo da mão-de-obra com a tentativa de terceirizar todo os setores do mundo do trabalho.
São medidas de um projeto neoliberal, que deveria ter sido derrotado nas urnas, e que agora ganha força através de políticos que representam as grandes empresas, a exemplo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, agora formalmente acusado de corrupção.
Desmobilizados e desorganizados durante o governo Lula, os movimentos sociais e as centrais sindicais ainda não conseguiram organização e força suficiente para enfrentar essa conjuntura desfavorável, apresentando propostas objetivas para mudar o rumo na direção em que deseja a classe trabalhadora.
Essa mudança não acontecerá através do Congresso, do governo, ou dos partidos, pois a direita defende o projeto neoliberal por ideologia, e os ditos de esquerda, para chegar ao poder, abraçaram esse discurso e o financiamento privado para campanha eleitoral entrando na regra do jogo sujo do caixa dois.
Se as manifestações de 2013 não foram suficientes para mudar esse cenário, temos que criar um debate que leve o povo a voltar às ruas, mais unidos, mais organizados e decididos a transformar essa realidade.

Por Alex Leite.

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