Na tarde da última terça-feira (21), o presidente do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, Leonardo Viana, participou de uma reunião com o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA), Jéferson Muricy.
Também estiveram presentes no encontro o presidente do Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região, Paulo Eduardo Silva, e o presidente do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, Eritan Machado.
Representando os profissionais da advocacia, participaram a presidente da OAB Subseção Vitória da Conquista, Luciana Santos Silva; o presidente da OAB Subseção Feira de Santana, Raphael Pitombo de Cristo; e o presidente da OAB Subseção Itabuna, Rui Carlos da Silva.
O encontro teve como objetivo debater os problemas que serão gerados com os fechamentos dos postos de atendimento da Caixa Econômica Federal nos fóruns trabalhistas do interior.
De acordo com os representantes dos sindicatos da das subseções da OAB, o encerramento das unidades da CEF provém de uma determinação unilateral do TRT e vai impactar diretamente o atendimento aos advogados, dos usuários, bem como por toda a circulação de valores envolvidos nos processos trabalhistas.
Além disso, os bancários que atuam nessas agências demonstram interesse em continuar trabalhando nos locais.
O presidente do TRT 5 argumentou que os fechamentos seguem um pedido do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que alega falta de segurança nos fóruns.
Foi apresentada uma proposta para prorrogação do funcionamento por, pelo menos, mais um ano. O presidente do Tribunal Regional do Trabalho ficou de analisar a proposta mediante solicitação formal da Caixa.
“Essa decisão unilateral de encerramento dos contratos de sessão para os PABs da caixa nos fóruns da Justiça do Trabalho, apresenta um cenário em que todos que atuam em torno da Justiça do Trabalho serão prejudicados, pois os serviços prestados pela Caixa Econômica nessas unidades apresentam alto grau de satisfação dos clientes e usuários. A retirada desses PABs também vai trazer maiores riscos para advogados e partes, pois estarão mais expostos, tendo que se deslocar às agências convencionais para fazer o levantamento de alvarás e pagamento de custas. Essa é uma decisão que avaliamos como equivocada e nos somamos às Subseções da OAB na tentativa de reverter esse ato”, conclui Leonardo Viana.