O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), entrega nesta terça-feira(9) a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2016. A reunião da mesa unificada acontece a partir das 11h, na sede da Fenaban. Os eixos centrais são: reajuste de 14,78%, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, fim da terceirização, defesa das empresas públicas e contra a perda de direitos.
A pauta foi definida durante a Conferência Nacional dos bancários, realizada de 29 a 31 de julho, em São Paulo. “ Temos uma minuta unificada que nós vamos apresentar para os banqueiros, defender com determinação e fazer uma grande Campanha Nacional rumo a um rejuste salarial com reposição da inflação mais o ganho real que nossa categoria merece. Vamos também defender nossos direitos, a democracia e lutar contra a terceirização e qualquer tipo de retirada de direitos. Nenhum direito a menos, foi o que decidimos durante a conferência”, destaca o presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, Roberto von der Osten.
Reivindicações específicas
Confirmada, para logo após a reunião da mesa unificada com a Fenaban, a entrega da pauta específica dos trabalhadores da Caixa Econômica Federal. Os pleitos dos empregados foram definidos no 32º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), realizado entre os dias 17 e 19 de junho, com os delegados representantes da categoria. Em linhas gerais, os pontos específicos que serão tratados durante a Campanha Nacional Unificada 2016, seguem as seguintes diretrizes: saúde do trabalhador, condições de trabalho, retomada das contrações, Funcef, Saúde Caixa, a defesa da Caixa 100% pública e fortalecimento do papel social do banco. Os empregados querem intensificar a mobilização contra o processo de reestruturação, do Programa de Gestão por Desempenho (GDP) e pedem ações contra o assédio moral e sexual.
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