A política do governo Temer, de desmontar as estatais para justificar a privatização, tem novos desdobramentos. Mais uma etapa da reestruturação atinge em cheio a Superintendência Regional do Banco do Brasil, que será completamente esvaziada. O setor administrativo sofrerá redução de 17 cargos.
Hoje, o setor, que conta com 22 cargos, entre gerente geral (1), gerente de setores (3) e assessores (18), será centralizado em Brasília. Em Salvador, se transformará em uma plataforma com apenas um gerente e quatro assessores. Uma redução de 77,28% no quadro.
Além de serem pegos de surpresa com a notícia, os bancários vivem um clima de incertezas, por não saberem como será o futuro. O diretor do Sindicato e membro da Comissão de Funcionários do BB, Fabio Ledo, ressalta que mais uma vez a Bahia é atingida com a reestruturação. “Essa é a política do governo para o banco, o que exige de nós muita mobilização para avançar e garantir a manutenção de uma instituição pública e forte”.