Fala, bancário: Amamentação e retorno ao trabalho

Heleusa Figueira Peixoto
BB/Vitória Da Conquista

Retomar a vida profissional depois do nascimento de um filho é mais difícil do que se imagina. O fim da licença maternidade é um momento de grande aflição e tristeza para muitas mães que precisam regressar ao mercado de trabalho. Tive gêmeas e a demanda de trabalho, cuidado e atenção para com elas é dobrada. O direito da jornada reduzida em função do horário de amamentação foi primordial para que eu e minhas filhas pudéssemos nos adaptar de uma forma mais tranquila a essa nova fase de afastamento por certos períodos. Por ter tido gêmeas, o banco me concedeu a diminuição de 2 horas na minha carga horária de trabalho, até elas completarem 1 ano de idade. Não encontrei nenhum problema ou resistência por parte da agência em reduzir minha carga horária. Nem precisei solicitar ou argumentar. Desde o primeiro dia de volta ao trabalho, tenho trabalhado com carga horária reduzida.

Thaylana Costa Gomes
BB/Vitória Da Conquista

A amamentação é um momento único que estabelece uma relação muito forte da mãe com seu filho, que encontra o aconchego e a segurança no colo materno, além de ser fundamental para a saúde do bebê, pois lhe proporciona todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento. Por isso, a garantia que a lei trabalhista dá à amamentação é muito importante, pois permite que esse vínculo não seja interrompido quando a mãe retorna ao trabalho. Além disso, esse benefício dado às lactantes fortalece a importância do aleitamento materno mesmo depois de passado o período de seis meses. No Banco do Brasil tive a oportunidade de ter seis meses de licença-maternidade e garantir o aleitamento materno exclusivo da minha filha durante esse período. O BB agora concede 1h por dia durante a jornada de trabalho para que possa amamentar. Este benefício foi concedido sem nenhuma dificuldade.