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Fala, Bancário: Demissões no Bradesco


""Alberto Barbosa – Bradesco/Dir. Regional de Brumado
É muito preocupante esta leva de demissões que está acontecendo no Bradesco. Além de deixar os funcionários mais apreensivos e sobrecarregados, acaba afetando seu psicológico e seu desempenho dentro da sua função na empresa. Em toda a nossa região, as agências estão defasadas, sendo algumas com apenas dois funcionários.  Isso é um desrespeito ao trabalhador e aos seus clientes. O Bradesco é um banco que ano após ano aumenta sua lucratividade, e só no primeiro trimestre de 2016 obteve um lucro de R$ 4,113 bilhões. O banco deveria estar contratando mais e não demitindo. Precisamos nos mobilizar para que haja um basta nessas demissões e seja feita a reposição desses trabalhadores demitidos. 

""Rone Von Pales – Bradesco/Dir. do SEEB/VCR

Mais uma vez o Bradesco sai na frente ganhado visibilidade nas mídias como patrocinador das olimpíadas. Com isso o banco tenta passar a imagem de uma empresa comprometida e que se importa com o esporte, e que como tal deve ser reconhecida, quando, na verdade, goza de ampla notoriedade com velhas e conhecidas práticas de desvalorização e exploração de seus funcionários, exigindo metas inatingíveis e constantes demissões. É lamentável que, a menos de 60 dias do início das olimpíadas, o Bradesco faça valer seu slogan “Bradesco Sempre à Frente” e antecipadamente sobe ao pódio já conquistando a medalha de ouro em número de demissões.

""Arnaldo Prates – Bradesco/Dir. Regional de Poções
O Bradesco, segundo maior banco privado do país, mesmo contabilizando altos índices de lucratividade em toda sua história, impõe perversa e inexplicável política de demissões, desvalorizando os trabalhadores que dedicam a maior parte de suas vidas ao banco, penalizando os que ficam sobrecarregados com metas inatingíveis e ignorando a clientela, principal fonte de seus lucros exorbitantes. O Bradesco eliminou, sem justificativa, 3.581 empregos entre março de 2015 e março de 2016. Na base do SEEB/VCR, o fato chama atenção pelo número de demissões sem motivação, pois somente nos primeiros seis meses de 2016 foram demitidos 14 bancários, sem contratações para reposição.

 
 
 
 

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