Leandro Kateivas
BB/Régis Pacheco
Para a população vai haver a piora do atendimento, que já não é suficientemente bom. A gente que está aqui no dia-a-dia percebe o tamanho das filas devido à falta de funcionários para atender a demanda que a agência recebe, principalmente do lado oeste da cidade, que é desassistido. O atendimento que fazemos é, muitas vezes, maior do que o que podemos atender por dia, e nosso corpo não aguenta tanta pressão. Isso vai piorar para nós e para as agências que vão receber esse movimento sem a transferência de funcionários necessária para atender essa demanda.
Caterine Lago
BB/Régis Pacheco
Recebemos a notícia de uma forma muito brusca. Quando chegamos para trabalhar na segunda-feira e abrimos o sistema, a Régis Pacheco não existia mais e recebemos notícias via whatsapp por colegas de outras agências. Estamos muito abalados e é um tempo de luto em nossas vidas. Temos colegas que não têm para onde ir, não sabem se vão continuar com as comissões, que têm famílias, filhos, são os únicos provedores da família, e estamos todos muito preocupados com essa situação.
Daniel Caires
BB/Régis Pacheco
Temos, minimante, a promessa de que os postos de trabalho garantidos serão realocados na praça da melhor maneira possível, mas, para a população é um prejuízo terrível. Conquista tinha quatro agências, hoje praticamente ficou com duas, já que a terceira foi rebaixada a posto de atendimento. As pessoas que reclamavam do atendimento vão sofrer muito mais. Os funcionários ficaram muito abalados com a notícia. Nosso prejuízo maior é o psicológico e o financeiro, e acredito que vamos ter um período de adoecimento em massa.
Igor Sena
BB/Régis Pacheco
O banco está deixando de ser público e se tornando cada vez mais privado, deixando sua função social de lado. Com a reestruturação, pretende elitizar o atendimento, priorizando o digital para quem pode ter acesso, e a população sofre com a terceirização, com as filas e com a diminuição das agências. O fluxo nas demais agências vai aumentar e o atendimento vai ficar pior. Essa é uma estratégia já utilizada anteriormente para sucatear o serviço público. A população vai reclamar e o governo vai usar isso como prerrogativa para a privatização.