Fala, bancário: Processo de Impeachment

Saulo Santana – BB/Vitória da Conquista

Impeachment é um recurso doloroso que deve ser utilizado em momentos quando o gestor público é acusado com base em provas irrefutáveis, não pairando quaisquer dúvidas acerca do dolo envolvendo o mau uso dos recursos públicos. Não podemos admitir que atitudes tomadas por revanchismo e com intenções escusas, impetrada por pessoa desprovida de condição moral e política, possa ser utilizada para cercear o direito de governar, concedido por vias democráticas, através de maioria obtida por votação popular. O país atravessa momento único em sua história e pela primeira vez, a corrupção é devassada e exposta em sua forma mais suja e vil. Me causa certa angústia observar que alguns grupos parecem contar com a leniência da justiça e, ainda que grandes indícios demonstrem a existência de irregularidades, não há vontade em avançar nas investigações sobre determinados segmentos políticos.

José Nilton Longhini – HSBC/Vitória da Conquista

Não acredito na desonestidade da presidente Dilma Roussef, porém ela merecia ser cassada por ter mentido em plena campanha eleitoral com o objetivo de alcançar benefícios próprios. Entendo que isso é muito grave, afinal, não se pode vender o que não vai entregar. Condenar, neste caso, serviria para que em outras campanhas eleitorais os candidatos  não usassem do mesmo artifício para enganar toda a população, principalmente os eleitores menos esclarecidos. Ética é a palavra de ordem e vale para todos. Estamos tendo exemplos todos os dias nos noticiários de empresas praticamente falindo devido à falta de ética e seus respectivos acionistas na cadeia. Logo, na política não tem que ser diferente. Precisamos de um Brasil novo.