O governo Temer tem se empenhado em aprovar, o mais rápido possível, uma reforma previdenciária que destrói direitos conquistados com muita luta pelos trabalhadores brasileiros. Recorrendo à tática utilizada também na reforma trabalhista para angariar votos de aprovação no Congresso, Temer continua pressionando ministros pela liberação de recursos para os parlamentares. O presidente ainda se reuniu, nesta terça-feira (12), com lideranças empresariais em um novo esforço para que as mudanças propostas aconteçam ainda este ano.
Outro grande empenho à causa vem sendo feito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que pretende começar a discussão da reforma da Previdência (PEC 287/16) no Plenário a partir de quinta-feira (14). Em entrevista, Maia disse ainda que, se o governo conseguir os votos – margem de segurança para aprovação da proposta é ter aproximadamente 330 parlamentares favoráveis ao texto -, a proposta poderá ser votada a partir de terça-feira (19). Caso contrário, como Temer informou, a votação poderá ficar para fevereiro de 2018.
Para os grandes empresários, a realidade é que o governo deixa de cobrar R$ 427,73 bilhões dos grandes devedores da Previdência, segundo dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, distribuindo benefícios tributários para grupos econômicos privilegiados.
“Já se sabe que o déficit da Previdência é uma grande falácia, repetida incansavelmente pela mídia, com o intuito de acalmar grande parte da população que será diretamente afetada. Estamos vendo dinheiro público ser usado sem nenhum pudor para comprar parlamentares para obter o número necessário de votos na aprovação da reforma e para acalmar os grandes empresários financiadores das campanhas de boa parte da nossa nobre casa legislativa”, aponta Sarah Sodré, diretora de Assuntos Jurídicos do SEEB/VCR.
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