Os bancários do Banco do Nordeste continuam firmes na luta pela defesa dos seus direitos. Nesta sexta-feira (10), a paralisação do BNB chega ao 11º dia.
A última proposta feita pelo banco foi rejeitada, pois as cláusulas não atendem a nenhuma reivindicação da minuta específica enviada pelos bancários no início das negociações. “Nós decidimos continuar devido à falta de proposições do banco. Buscamos melhores condições de trabalho, fim do assédio moral, investimentos em segurança, contratação de funcionário, entre outras pautas. Continuaremos fortalecendo o movimento”, afirma o bancário Almir Botelho.
Em contrapartida, o Banco do Nordeste vem ameaçando funcionários para que voltem ao trabalho. Foi enviado um e-mail na última terça-feira (07), a todos os bancários, informando que o BNB entraria com o dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho. “Isso só mostra que o banco não se preocupa com os funcionários, tomando atitudes, às vezes, piores que as dos bancos privados. Isso não é atitude de banco público”, afirma o diretor de Assuntos Jurídicos e bancário do BNB, Rodrigo Maia.
Diante deste cenário, só haverá uma nova assembleia dos funcionários do BNB quando novas propostas forem apresentadas pelo banco.