Depois da indicação da categoria pela greve nacional a partir do dia 30 de setembro, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) convocou os bancários para uma rodada inesperada de negociações no último sábado (27).
O que foi apresentado aos trabalhadores beirou a provocação dos bancos e governo. A nova contraproposta oferecida à categoria acrescentou 0,35% no índice de reajuste salarial, chegando aos 7,35%, e fixou em 8% o índice sobre o piso salarial, 0,5% a mais que a primeira oferta.
No encontro, a Fenaban só se manifestou quanto às questões econômicas e continuou ignorando as reivindicações dos bancários para pontos importantes, como a proteção ao emprego, melhores condições de trabalho e a solução para dois dos maiores problemas da categoria: as metas abusivas e o assédio moral.
Hoje, uma nova assembleia acontecerá na sede do Sindicato, a partir das 17h, para definir o direcionamento e deflagrar a greve, que começará amanhã (30). É importante a categoria se organizar numa mobilização que realmente pressione governo e banqueiros.