Após meses de especulações, foi anunciada na última segunda-feira (03) a venda da subsidiária brasileira do HSBC para o Banco Bradesco pelo valor de R$ 17,6 bilhões.
Com a nova aquisição, o Bradesco assume todas as operações do HSBC no país, como varejo, seguros e administração de ativos, incluindo toda a sua cartela de clientes e agências em funcionamento. São cinco milhões de correntistas em 529 cidades, com 851 agências, sendo uma delas localizada em Vitória da Conquista, com 12 funcionários.
O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, ao ser questionado sobre os possíveis cortes de agências e demissões de funcionários, afirmou que não se faz uma aquisição deste porte pensando em medidas como estas, mas que será necessário fazer uma análise do processo de integração para depois afirmar qual a posição do banco sobre estas informações.
Para a diretora do Sindicato e bancária do HSBC, Sarah Sodré, apesar das atividades seguirem normalmente e o atendimento estar sem alterações, a categoria deve ficar atenta. “A defesa principal nesse momento é a manutenção dos postos de trabalho. O Sindicato acompanha de perto e está atento às demandas dos funcionários do HSBC”, salienta.
Na última terça-feira (04), a Contraf se reuniu com o Bradesco e o HSBC para discutir a transação entre as duas instituições e a questão dos empregos. E na manhã desta quarta-feira (05), um encontro foi marcado entre as comissões organizadoras dos dois bancos e representantes das federações, para abordar os impactos do anúncio da aquisição do HSBC pelo Bradesco e a organização das mobilizações da categoria bancária.