A Contraf, federações e sindicatos reuniram-se nesta quarta-feira (10) com a direção do HSBC, na sede do banco em São Paulo, para pedir esclarecimentos sobre notícias veiculadas na última terça-feira (9) de venda dos ativos financeiros do banco e fim da operação no Brasil e na Turquia, que aconteceria até 31 de dezembro de 2016. Segundo o que foi publicado imprensa, isso acarretaria a demissão de 25 mil trabalhadores nos dois países.
Os representantes do HSBC na reunião, Marino Rodília, diretor de relações trabalhistas e Juliano Marcílio, diretor de RH, informaram que os anúncios feitos pelo presidente mundial do banco, Stuart Gulliver, foram mal compreendidos e distorcidos, que não haverá demissão em massa de bancários no Brasil.
Segundo eles, a decisão de deixar de operar no Brasil e na Turquia faz parte da estratégia global da empresa. Afirmaram que há um processo normal de venda e que pretendem manter os empregados e entregar o banco operando normalmente, até que os novos controladores assumam. Os bancários permanecerão e passarão a ter um novo comando.
"O HSBC precisa dos funcionários para entregar o banco em boas condições. Não vejo preocupação em reduzir quadros no Brasil, pois temos preocupação em apresentar o grau de maturidade e eficiência da equipe." destacou Juliano Marcílio.
O HSBC se comprometeu a fazer reuniões a cada quinze dias com a Contraf para informar como anda o processo de venda do banco.
Bradesco lidera com oferta de US$ 3,4 bi pelo HSBC
A grande imprensa publicou várias reportagens sobre o interesse do Bradesco em comprar o HSBC. A informação é que o banco brasileiro teria oferecido US$ 3,4 bilhões pelo HSBC, na frente do Santander e do Itaú.
Fonte: Contraf