No ano passado, o governo golpista de Michel Temer aprovou a Reforma Trabalhista, que retirava uma série de direitos conquistados pelos trabalhadores e modificava a relação entre empregado e empregador, tornando-a muito mais favorável para os empresários. Descarregando assim, o preço da crise econômica que assola o país nas costas dos trabalhadores.
Porém, ao contrário do que o governo golpista prometeu, a taxa de desemprego no país só aumentou com a reforma. Segundo dados do IBGE, a taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2018 está em 13,1%, em comparação ao 4º trimestre de 2017, a taxa de desemprego subiu em todo o país.
A taxa de desemprego no Nordeste foi a que mais subiu, chegando a 15,9% este ano, mais que a taxa nacional. Em seguida vem o sudeste, que tem a maior concentração populacional do país em que há 13,8% de desempregados. Na região Norte o desemprego chegou aos 12,7%, no Centro-Oeste ficou em 10,05% e no Sul 8,4%, isso apenas no 1º trimestre de 2018.
A crise econômica é bastante profunda e todas as medidas tomadas pelo governo vem no sentido de tentar salvar os empresários e banqueiros dela, retirando diretos, precarizando as condições de vida, além de cortar investimentos na educação e na saúde.
O programa que os setores golpistas da burguesia querem para o país, aprofundando muito os ataques, mostra a dificuldade para conquistar apoio, como se mostra em cada pesquisa eleitoral. Ao mesmo tempo o PT, mesmo que adotando outro discurso, promete “responsabilidade fiscal”, ou seja, seguir honrando o pagamento da dívida, organizando a economia nacional para este saque imperialista enquanto atacam nossos direitos.
Os problemas estruturais do país, vísiveis em cada nova estatística, mostram como ao contrário do que a mídia tanto falou, o pior da crise ainda não passou. Precisamos nos preparar para maiores ataques e a necessária resposta dos trabalhadores.
Fonte: Esquerda Diário