Na cidade de Ibicuí o que tem destaque entre a categoria bancária e a população em geral é a questão da insegurança. O Banco do Brasil já sofreu vários ataques, entre eles explosões com proporções desastrosas, atingindo casas e causando pânico entre os moradores. A última explosão aconteceu em maio de 2014. O número de policiais insuficiente também contribui para a insegurança, já que apenas oito cuidam da segurança nas ruas da cidade.
Esta vulnerabilidade reflete até mesmo na convocação de funcionários que, por medo, recusam postos de trabalho no BB de Ibicuí. “Um dos pontos que ponderam na transferência e aceitação de uma vaga na região é a segurança. Tenho pouco tempo na agência, e por sorte não tive nenhuma experiência negativa, mas a gente percebe um trauma nos colegas relacionado à segurança. Nós, como sociedade, precisamos nos mobilizar para que o governo e o banco melhorem a questão da segurança”, afirma o bancário Mateus Antunes.
A preocupação com a segurança também existe no Bradesco, pois a unidade funciona com o número mínimo de vigilantes e não possui porta giratória. O SEEB/VCR procurou a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, e foi informado há um planejamento de instalação de bases operacionais com helicópteros em pontos estratégicos do estado, mas sem previsão de implantação.