O burnout materno é uma sombra silenciosa sobre a vida de muitas mães, uma crise negligenciada que vai além da exaustão comum. O esgotamento é resultado da jornada de estresse físico e reflexo da sobrecarga emocional e social enfrentada todos os dias.
As mães carregam o peso de expectativas impossíveis e a pressão de atender a padrões inalcançáveis, enquanto lutam para equilibrar trabalho, cuidados com os filhos, responsabilidades domésticas e desejos pessoais.
O estresse que as mulheres enfrentam não é devidamente reconhecido ou tratado. A falta de rede de apoio e a ausência de políticas públicas que ofereçam suporte específico contribuem para um ciclo de desgaste que afeta a saúde mental e emocional.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Brasil, cerca de 31% das mães são solo e enfrentam desafios financeiros e sociais profundos. A invisibilidade da maternidade agrava a desigualdade e a opressão.
A sociedade deve se unir para oferecer suporte real e eficaz, não apenas reconhecendo o problema, mas implementando soluções concretas. Criar redes de apoio comunitário, dividir responsabilidades de forma mais justa e promover políticas que garantam que o trabalho de cuidado seja valorizado e apoiado é crucial.
Fonte: Bancários Bahia