Em meio a uma das crises sanitárias mais graves, o Itaú demite. Nos últimos dias, o banco promoveu desligamento de dezenas de trabalhadores que retonaram da licença médica por conta de depressão, síndrome do pânico e síndrome de burnout, outros que estavam no período de reabilitação ou que ainda continuam em home office por serem do grupo de risco. Sem pena, perto do fim de ano.
Além de dispensar bancárias quando voltaram da licença maternidade. O Itaú, que é o maior banco privado no país, lucrou R$ 19,7 bilhões nos primeiros nove meses deste ano, mas colabora para o aumento no número de desempregados no Brasil (14,4 milhões).
No terceiro trimestre de 2016, a empresa tinha 67,9 milhões de clientes e passou a ter 87,5 milhões, um crescimento de 28,9%. No mesmo período, a quantidade de funcionários aumentou somente 5,5%, passando de 81.737 para 86.195. Muito pouco.
Da mesma forma que demite, o Itaú sobrecarrega os empregados que continuam no banco e não diminui a pressão na cobrança de metas. Os trabalhadores também reclamam constantemente do acúmulo de funções.
Fonte: FEEB-BA/SE.