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Lista da Lava Jato reforça descrédito na política

O Supremo Tribunal Federal derrubou o sigilo de Justiça dos nomes investigados na Operação Lava Jato com a lista apontada pelo procurador-Geral da República, Rodrigo Janot. Das 49 pessoas que serão investigadas pelo STF, citadas nos desvios de recursos entre Petrobras e empreiteiras, 47 são políticos, sendo 22 deputados federais, 12 senadores, 12 ex-deputados e uma ex-governadora. São 33 filiados ao PP, sete ao PMDB, seis ao PT, um ao PSDB e um ao PTB.

Nomes como o do presidente da Câmara, do presidente do Senado Federal e do vice-governador do Estado da Bahia fundamentam o descrédito de boa parte do eleitorado com a situação política brasileira. E o cenário pode ficar ainda pior. Por não ser uma lista limitativa, a quantidade de políticos envolvidos pode aumentar ainda mais.

Apesar de denunciados pelos delatores do processo, estão fora da lista os nomes da presidente Dilma Rousseff e do ex-candidato à presidência e senador Aécio Neves.

Nesse processo, não são apenas partidos e políticos que têm suas imagens manchadas. Este episódio expõe a faceta mais suja da política brasileira. O jogo de interesses envolve empresas, partidos e políticos inescrupulosos, que fazem de cada eleição um balcão de negócios onde grande parte da arrecadação dos impostos de todos os brasileiros são divididos entre os aliados de quem está no poder.

Enquanto isso, temos de suportar os aumentos de tributos, a retirada de direitos e a precariedade dos serviços públicos. Além disso, existe o prejuízo econômico e político com o descrédito do país, que não consegue executar um projeto que faça avançar nossas posições nos índices do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

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