Ampliar o lucro a qualquer custo – esse é o mantra dos capitalistas, que ao longo das décadas aperfeiçoam técnicas de multiplicação de suas riquezas, tais como incorporações, fusões, aquisições, terceirizações e novas tecnologias. Não importa quantos vão caindo pelo caminho, demitidos, adoecidos ou mortos.
Nesse contexto, o assédio moral gera a degradação das condições de trabalho, tornando o trabalhador mais suscetível a ter sua dignidade afetada, assim como a ter prejuízos à saúde física, mental e ao futuro profissional. Os danos físicos e psicológicos advindos dessa vivência são importantes indicadores da necessidade de desenvolvimento de intervenções que, de fato, oportunizem quadros de transformação da realidade organizacional.
Em Vitória da Conquista, o Itaú foi condenado por dano moral coletivo por conta de uma ação de denúncia de discriminação, abuso do poder hierárquico e humilhação. A decisão afirma ainda que o terror imputado aos bancários feriu o princípio da dignidade humana, da valorização do trabalho e comparou os acontecimentos relatados à era escravagista.
Nós trabalhadores precisamos fazer o enfrentamento diário desse problema, publicizar atos de violência, criar mecanismos jurídicos, políticos e sociais com base na organização e luta sindical.
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