Foram convidados para a 18ª Conferência Nacional diversos economistas, professores com graduações e formações diversas. Além desses convidados, que já fizeram parte do governo Lula, o próprio ex-presidente irá participar do seminário com o tema “O Brasil que queremos”, que acontece antes da solenidade de abertura do encontro.
A programação elaborada pela Contraf-CUT reflete bem a ligação existente e persistente entre a Confederação e os governos de Lula e Dilma. Talvez o ex-presidente consiga explicar por que durante os anos em que esteve no poder exerceu um papel fundamental para que a lucratividade dos bancos e a exploração dos bancários aumentassem na mesma proporção.
Questões como a manutenção do Fator Previdenciário, a ausência de isonomia entre os trabalhadores que exercem a mesma função nas instituições bancárias, a contratação de funcionários nas empresas públicas, a valorização da categoria e, principalmente, o fortalecimento do papel dos bancos públicos como agentes do desenvolvimento econômico e social do país também devem ser esclarecidos. Hoje essas instituições estão disputando o mercado privado, com metas de lucratividade acima da capacidade do mercado e do esforço diário dos funcionários, que atuam como máquinas de produção de lucro.
Em uma conjuntura onde o presidente interino Michel Temer tem o Congresso disposto a dar o aval às reformas que só prejudicam a classe trabalhadora, os bancários devem estar organizados e mobilizados para defender um novo modo de agir e reivindicar, sem o atrelamento partidário ou governamental que impediu que avanços significativos fossem alcançados.
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