Os desmandos do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, ultrapassaram todos os limites. Na última terça-feira (14), o banqueiro imitou a prática do presidente Jair Bolsonaro nas visitas aos quartéis e colocou os funcionários do banco para “pagarem” flexões.
A evidente prática de assédio moral aconteceu durante o evento Nação Caixa 2021, realizado em um resort em Atibaia, interior de São Paulo. Segundo informações, os gestores denunciaram ainda que foram obrigados a fazer performances similares numa demonstração feita para o coronel da reserva e assessor do GSI, Adriano de Souza Azevedo, em uma palestra sobre a experiência que teve no Haiti.
Recentemente, a imprensa noticiou o uso indevido da Caixa como ferramenta para as eleições 2022. Uma reportagem da Agência O Globo, publicada no site da revista Exame, chama a atenção para a proposta de uso de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para criar um programa de microcrédito para pequenos empreendedores, micro e pequenas empresas, mesmo que tenham nome negativado.
Segundo a reportagem, o objetivo é “ampliar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro no caminho à reeleição em 2022” e o uso de recursos do FGTS está sendo estudado devido a pouca margem no Orçamento da União.
Já o Sindicato dos Bancários do Rio denunciou que estão proibindo os bancários de vestirem roupa vermelha, numa decisão arbitrária com claro cunho político-eleitoral.