A ex-primeira-dama é acusada de maltratar os funcionários do Palácio do Alvorada
O Ministério Público do Trabalho (MPT) no Distrito Federal iniciou nesta semana uma investigação preliminar contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro após acusações de assédio moral dentro do Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência.
Segundo reportagem do Metrópoles, Michelle e o pastor Francisco de Assis Castelo Branco, que administrava o Palácio da Alvorada e que também é alvo da investigação, destratavam os funcionários.
Branco, por exemplo, é acusado de ameaçar os funcionários ao dizer que se não fizessem o que queria ele suspenderia a alimentação. “Ele assediava as pessoas e ameaçava de demissão o tempo todo. E dizia que a primeira-dama tinha conhecimento de tudo e autorizava essa postura”, afirmou um dos funcionários entrevistados pelo Metrópoles.
Em outra reportagem o site diz que para o público externo a ex-primeira-dama tentava se mostrar sempre afável e sorridente, quem convivia com ela na intimidade do Alvorada relata uma rotina bem diferente, cheia de sobressaltos.
Descrita como uma pessoa temperamental, de humores que mudavam de supetão, Michelle costumava destratar a equipe de funcionários escalada para auxiliá-la. Algumas assessoras chegaram a pedir para deixar o trabalho, queixando-se da maneira como eram tratadas.
O relacionamento difícil de Michelle com o staff que a atendia mais proximamente se refletia nas demais relações de trabalho dentro do palácio, inclusive naquelas que envolviam pessoas simples, como jardineiros e funcionários da limpeza.
Fonte: CUT