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Mobilização em Defesa da Caixa

Na última quinta-feira, dia 13, bancários de Vitória da Conquista participaram do Dia Nacional de Luta contra o processo de reestruturação e desmembramento da Caixa Econômica Federal.
O objetivo da mobilização foi conscientizar a população sobre a importância da Caixa como um banco 100% público, com a manutenção do seu caráter social, em defesa dos interesses dos trabalhadores. Implantada no século XIX, a Caixa vem passando pela maior reformulação estrutural nos últimos 20 anos.
O governo, em mais uma ofensiva contra os bancários e a população, quer fatiar e vender partes do banco, voltando sua atuação para o foco no comercial. Sendo assim, o seu papel social está sendo colocado de lado e quem sofre o impacto disso é a sociedade. Com aproximadamente 100 milhões de clientes, a Caixa é um dos meios de acesso dos cidadãos ao sistema bancário, permitindo a adesão a financiamentos e garantindo a execução de programas sociais ligados a habitação, saneamento básico, infraestrutura, educação, etc.
Em Vitória da Conquista, a unidade da Superintendência Regional de Conquista está na lista das que devem ser desativadas com a reestruturação, tornando-se uma Superintendência o, o Executiva de Varejo (SEV). Com isso, o trabalho que hoje é desempenhado pela SR será redistribuído nas agências, o que tende a gerar sobrecarga de trabalho e queda na qualidade do serviço prestado aos usuários.
Vale ressaltar que o número de funcionários na Caixa já é pequeno em relação a demanda, pois houve uma redução de 105 mil para 83 mil funcionários em cinco anos. Com a reestruturação, o acúmulo de tarefas e o aumento da cobrança interna e externa poderá desencadear um número ainda maior de casos de adoecimento de bancários.
“A Superintendência Regional da Caixa de Vitória da Conquista sempre tem estado entre as melhores do Nordeste e do país em resultados. A CEF ignora o trabalho desempenhado pelos seus funcionários, precarizando e aumentando o acúmulo de serviços nas agências. É preciso que a CEF reveja essa postura e, ao invés de fechar locais importantes como a SR, promova o aumento da quantidade de funcionários para dar conta da grande demanda de trabalho”, afirma Leonardo Viana, presidente do Sindicato.

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