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Mobilização Nacional contra os cortes de recursos da Educação

Os ataques do governo Jair Bolsonaro não cessam: a educação também está na mira dos cortes arbitrários e medidas nefastas que atingem milhões de brasileiros. Na última quarta-feira (15), entidades sindicais, movimentos sociais e estudantis, além da sociedade civil, fizeram protestos em todo o país contra o corte de recursos às universidades e escolas públicas. Em Vitória da Conquista, o SEEB/VCR participou das mobilizações que aconteceram no centro da cidade.

As manifestações dizem respeito ao bloqueio de 30% nos orçamentos das instituições federais, que atingem diretamente despesas básicas como água, luz e compra de material. Segundo o ministro da Educação Abraham Weintraub, as verbas estão sendo cortadas devido a “balbúrdia” promovida nas universidades e que redirecionaria as verbas do ensino superior para “fins mais produtivos”, não apresentando argumentos que justificassem tal atitude. O ministro interino da Economia, Marcelo Guaranys, justificou afirmando que não houve arrecadação suficiente do governo para arcar com o orçamento.

A mobilização, que está sendo considerada a maior da história na defesa pela educação no Brasil, atingiu cerca de 222 cidades em todos os estados do país. Para o presidente Bolsonaro, que estava nos Estados Unidos para receber o prêmio “Personalidade do Ano” enquanto os protestos aconteciam, os manifestantes não passavam de “idiotas úteis e imbecis”.

Diante deste cenário adverso, as mobilizações não param por aí. No dia 30 de maio acontecerá o Segundo Dia Nacional em Defesa da Educação, convocado por estudantes e profissionais do setor. Para o dia 14 de junho está sendo organizada uma greve geral, de todos os setores do país, em defesa da educação e contra a reforma da Previdência.

Para a vice-presidente do Sindicato, Larissa Couto, a organização da luta é fundamental. “É urgente construir uma alternativa contra ajustes neoliberais nefastos para os estudantes e trabalhadores, por uma educação pública, gratuita e de qualidade, por uma previdência solidária e sustentável e só a organização nas ruas é capaz de mostrar a insatisfação com o catastrófico governo Bolsonaro”, destaca.

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