Mais uma semana em que o governo dá sinais que a politica econômica de juros altos e arrocho deve continuar. A divulgação das previsões de índices negativos de crescimento econômico preocupa os trabalhadores, que vêem os empregos desaparecerem sem perspectivas de melhoria nos próximos anos.
As representações dos trabalhadores já cobraram mudanças e continuam afirmando que o único caminho para sair da crise é alterar os rumos da atual política, buscando o caminho do investimento público e da redução dos juros para estimular o desenvolvimento.
Contrário às pautas apresentadas pelos trabalhadores, o governo insiste em trabalhar para manter um superávit primário destinado a continuar a sangria dos recursos públicos para o pagamento da divida com os banqueiros. Esta semana Dilma vetou um pedido do PSOL, para que fosse realizada uma auditoria da divida pública federal com a participação da sociedade civil. Essa auditoria é uma reivindicação antiga, inclusive do próprio PT, PC do B, PDT e outros partidos, que agora no poder agem ao contrário do que pregavam. Em 2015, quase 46% dos gastos públicos, mais de R$ 958 bilhões, foram desviados para a amortização desta divida, e apenas R$ 38 bilhões foram destinados à investimentos.
Precisamos cobrar deste governo que pediu na campanha eleitoral o apoio dos trabalhadores, que cumpra a promessa de construir um país com justiça social para todos.
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