Representantes de movimentos sociais, entidades sindicais e da sociedade civil de Vitória da Conquista participaram, nesta manhã, da 3ª Marcha das Mulheres. Com o tema “Pela vida das mulheres, em defesa das liberdades democráticas e contra a reforma da Previdência”, pautas de reivindicações locais e nacionais foram levadas às ruas pelas trabalhadoras.
Após a concentração na praça Barão do Rio Branco, a Marcha seguiu para a entrega do manifesto à Prefeitura Municipal, à Câmara de Vereadores e ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A pauta de reivindicações foi construída e assinada por cerca de 50 entidades, entre elas: União de Mulheres; Conselho da Mulher; Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro; Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiar (Fetag-BA); Sindicato dos Trabalhadores Rurais; Sindicato do Magistério Municipal de Vitória da Conquista; Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Adusb); Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB); Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região; Sindicato dos Servidores Municipais de Vitória da Conquista e Levante Popular da Juventude.
Entre as reivindicações estão o posicionamento dos Poderes Legislativo e Executivo contra a Reforma Previdenciária e pela Revogação da Reforma Trabalhista; a implementação de uma política municipal de combate ao Assédio Moral e Sexual nos locais de moradia, estudo e trabalho; a efetiva implantação da “Parada Segura”; o funcionamento 24 horas da DEAM e qualificação das (dos) profissionais da Delegacia para o acolhimento e acompanhamento das vítimas, e outros pontos que estão diretamente ligados ao cumprimento dos direitos da mulher.
A diretora do Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (SIMMP), Ana Cristina Novais, reforça a importância da manutenção dos direitos das trabalhadoras. “As mulheres foram as que mais perderam na Reforma Trabalhista e serão também as que mais perderão na Reforma Previdenciária. Os professores do município já tiveram direitos retirados no ano passado, precisamos nos unir e ir atrás do que é nosso. Antes a gente lutava para conquistá-los, agora a gente luta para não perder os direitos que já conquistamos”, conclui.
Para a vice-presidente do Sindicato dos Bancários (SEEB/VCR), Larissa Couto, esta é uma data para celebrar o que já foi conquistado, mas também de lutar pelos direitos que ainda são negados. “Precisamos ser respeitadas em nosso ambiente de trabalho, sofremos com o assédio moral e sexual e, inclusive, com a diferença salarial dentro das empresas. Estamos aqui contra a Reforma da Previdência, contra o machismo e pela vida de cada mulher”, afirma.
Confira aqui as fotos da marcha.