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Na Caixa, é só conversa e mais nada

Mais uma vez, a Caixa demonstra pouca preocupação com os temas abordados durante as negociações. Nesta segunda-feira (08/09), os debates não evoluíram e não houve proposta. A instituição financeira deixou claro que a condição de trabalho dos bancários não é prioridade.
 
Um empregado da Caixa tem de conviver, muitas vezes, em agências insalubres, superlotadas, metas inalcançáveis e assédio moral constante. Mas, nada sensibiliza o banco. Hoje, a sobrecarga de trabalho e o acúmulo de tarefas fazem parte da rotina.
 
A CEE (Comissão Executiva dos Empregados) alegou que a Caixa tem inaugurado novas agências com poucos funcionários, muitas vezes, em locais onde não há outras unidades. A expectativa da empresa é abrir cerca de 200 neste ano.
 
Apenas 1/4 das novas agências passam por reavaliação de quantidade de pessoal antes do previsto e continuam com número muito inferior ao necessário. Ainda assim, a Caixa insiste no modelo de cálculo, que tem aberto unidades com uma média entre 6,89 e 9,52 empregados por agência.
 
Outra reivindicação é por mais tesoureiros, já que o profissional acumula as atividades de retaguarda e, em geral, fica na abertura e no fechamento da unidade. A direção da instituição financeira alega que isso depende das demandas por local de trabalho.
 
“Mais uma vez, a Caixa se mostra intransigente, mesmo sabendo do aumento do número de agências e, consequentemente, de serviços. A hora de nos unirmos para cobrarmos por melhorias é essa”, aponta Davi Lima, bancário da CEF e secretário geral do SEEB/VCR.
 
A nova rodada de negociação acontece nesta sexta-feira (12/09), às 10h, em Brasília. Os debates são sobre carreira e jornada.
 
Com informações do SBBA

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