Negociações permanentes entre Caixa e bancários não avançam

Mesmo com as particularidades da Campanha Nacional dos Bancários em 2017, devido ao acordo de dois anos firmado no ano passado com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), as mesas de negociações permanentes estão acontecendo entre representantes dos bancários e instituições financeiras. No último dia 15 de agosto, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa se reuniu com a direção do banco, cobrando mudanças nas ações da empresa que vêm prejudicando os trabalhadores.
Entre os temas debatidos, o banco ficou de analisar a solicitação para alteração da classificação de “falta injustificada” das greves dos dias 15 de março, 28 de abril e 30 de junho. A Caixa informou também não ter intenção de contratar bancários temporários, porém não se posicionou sobre a revogação imediata do RH 037. Outra discussão foi quanto ao fechamento de agências, já que a CEF anunciou a intenção de reavaliar cerca de 100 agência, de acordo o seu retorno financeiro. Sobre os desligamentos por meio do PDVE, o banco disse não ter intenção de reposição desses funcionários. Com o posicionamento contrário da CEE, em mesa permanente, ao programa que propõe assinatura de acordo e tratar de meta individual, a Caixa se comprometeu a apresentar até o dia 25 orientações mais claras sobre as consequências para quem não assinar os acordos individuais do GDP.
Pontos como Funcef, reestruturação, verticalização, Gestão de Desempenho de Pessoas (GPD), descomissionamento, Caixa Minuto, contratação de pessoas com deficiência, condições de trabalho de avaliadores de penhor e gerentes de canais também foram discutidos em mesas específicas, porém sem quaisquer posicionamentos do banco. A falta de informações e negativas por parte do banco dificulta o processo de negociação, entretanto uma nova reunião acontecerá no próximo dia 24.