Sem recursos financeiros e políticos para cumprir os compromissos assumidos na campanha eleitoral, a presidente Dilma aprofundou as reformas prejudiciais aos trabalhadores para atrair o mercado. Nem isso deu certo.
As tentativas de governar com os mesmos métodos utilizados anteriormente pela direita – com troca de favores, loteamento de cargos e ministérios, e privilégios para os bancos, empreiteiras e o agronegócio (principais doadores das campanhas eleitorais) – foram sendo destruídas à medida em que a sanha da lucratividade fácil e do enriquecimento ilícito através da corrupção foi sendo exposta, principalmente após a conjuntura internacional mudar e a busca por recursos naturais exportados pelo país reduzir.
Sem dinheiro para financiar o capital privado e sem recursos para investimentos em obras públicas, o Brasil vive os efeitos dos desmandos de um modelo de governo baseado no acordo partidário sem nenhuma ideologia, apenas para conquista e manutenção do poder. Acontece que o capital financeiro e a elite agora não querem mais intermediários. Querem ver no poder seus representantes diretos e por isso apoiam o impeachment como não fizeram antes, no governo Lula, com o mensalão, por exemplo. Estavam lucrando e era o que importava. Agora, com a crise, querem impor suas políticas reacionárias de qualquer modo.
Nem Dilma, nem Lula, nem Aécio, nem a direita reacionária. Queremos um país onde os direitos expressos na Constituição sejam respeitados e a ética seja obrigatória para aqueles que detém os cargos públicos para que todo cidadão possa viver com respeito e tranquilidade.
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