Em novembro de 2012, o Novembro Azul, orientando a população masculina a cuidar melhor da saúde, foi organizado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida e pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Desde então, logo depois do Outubro Rosa, mês de luta contra o câncer de mama, as mobilizações se voltam para o alerta de combate ao câncer de próstata.
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres.
Um fator de risco bem estabelecido para o desenvolvimento da patologia é a idade, além de histórico familiar e etnia (negros são mais propensos). Mas o preconceito ainda é o maior vilão da história. Mais de 50% dos brasileiros nunca foram ao urologista e, em 2014, a projeção é de que 12 mil irão morrer de câncer de próstata em função da descoberta da doença em estágio avançado.
“Ir ao médico é a única forma de detectar a doença logo no início e ter mais chances de cura. Neste aspecto, as mulheres são mais cuidadosas com o corpo, os homens ainda têm receio em falar sobre certos assuntos e acabam se descuidando mais. Nós precisamos aproveitar este mês de mobilização, as ações do Novembro Azul, para alertar toda a sociedade”, aponta a diretora de Assuntos de Saúde e Qualidade de Vida do Trabalhador do SEEB/VCR, Maria Eneide.