Após a recusa da categoria em todo o país de aceitar a contraproposta feita pela Federação Nacional dos Bancos na negociação ocorrida no último dia 7, fica a expectativa do que poderá acontecer na próxima rodada desta sexta feita (17).
Será que os banqueiros irão considerar nossas reivindicações e atender as demandas, reconhecendo a importância dos trabalhadores na lucratividade cada vez maior alcançada pelo setor financeiro?
Ou será que vão desistir até mesmo de repor a inflação e aguardar vencer o nosso Acordo Coletivo para tentar implantar novas regras, aproveitando da famigerada reforma trabalhista, ampliando a terceirização de forma inescrupulosa, atingindo os atuais funcionários e precarizando as relações de trabalho, principalmente nas novas contratações?
Será que os banqueiros irão propor um acordo de um, dois, três ou quatro anos? O que os bancários avaliam de um acordo por mais de um ano? Qual a conjuntura que iremos enfrentar nos próximos anos, com a falta de interesse com que o processo eleitoral que se aproxima tem despertado nos brasileiros? Será que o próximo governo vai favorecer ainda mais os banqueiros ou poderá reverter os retrocessos nos direitos dos trabalhadores subtraídos pelo governo Temer?
As respostas só poderão vir das nossas atitudes e das nossas decisões de participar ativamente das batalhas para construir relações respeitosas de trabalho com os patrões e não permitir que o poder central do Brasil continue sendo comandado por bandidos, que apenas se utilizam dos cargos para benefício próprio. A partir da resposta dos bancos nesta sexta feira, será responsabilidade individual e coletiva da categoria bancária o nosso futuro Acordo.